terça-feira, 11 de janeiro de 2022

A mulher de trinta anos!



 Fiz trinta anos!

Isso mesmo, trintei!

Ontem, segunda-feira (10 de janeiro de 2022) eu completei 30 anos de existência! 

Enquanto conversávamos ontem, meu pai me perguntou como me sentia estando com 30 anos. Rebati com outra pergunta, "Como o senhor se sente tendo uma filha de 30 anos?".

    A  verdade, é que na hora eu não sabia bem como responder essa pergunta. Eu não havia realmente pensado sobre o assunto e isso ficou martelando na minha cabeça: "Como você se sente estando com 30 anos?".

Analisando bem, nada mudou de ontem pra hoje (além de acordar um pouco mais tarde por causa da celebração estendida!) mas, continuo com o mesmo marido, com a mesma casa, com o mesmo emprego... tudo parece estar a mesma coisa da Thamires de 29 anos e foi então que tentei me lembrar o que a Thamires com 15 de idade estaria imaginando que a vida da Thamires com 30 anos seria.

Peguei emprestado o roteiro do livro do Balzac que tem o mesmo título desta postagem  (A mulher de trinta anos) e fiz uma regressão mental do que eu queria enquanto adolescente e o quanto dessa vontade conquistei aos 30 anos: NÃO SOU NADA AOS 30 DO QUE IMAGEI AOS 15 ANOS. 

Aos 14 ou 15 anos tinha planos de dividir um apartamento com uma prima bem próxima; estar ganhando muito bem como cientista (coisa de 6 dígitos, no mínimo) e ter viajado o mundo todo. 
Hoje, aos 30, sou casada há 11 anos com o amor da minha vida, que tive o prazer de conhecer aos 16 e me casar aos 18. Sou professora de ciências e filosofia da rede pública (querido, apesar de estar envolvida com ciência hj, meu salário não chega nem perto nos 6 dígitos... kkkkkk) e o plano de viajar o mundo já começou (estou conhecendo as grandes cidades do nosso Brasil lindo e só conheço 2 países... mas, estamos no processo! Não ter o salário de 6 dígitos atrasou um pouco os meus planos.). 
Um outro plano era ter um PÓS DOUTORADO aos 30 (esse veio aos 22 anos!), mas não rolou!

Depois de fazer essa análise, bateu um pontinha de nostalgia e ansiedade: afinal. onde estão as conquistas que sonhei e planejei há 15/10 anos? E percebi que, a gente muda, as prioridades mudam, nosso ritmo muda! E não adianta a gente se apegar aos sonhos e desejos do passado, eles que já foram. A gente deve estabelecer e restabelecer nossas metas de tempos em tempos e analisar se o que a gente desejou um dia ainda faz sentido pra gente do hoje!
Se aquela meta de ser doutora aos 30 anos não pôde ser cumprida, não faz mal, tenho ainda saúde e vida para me organizar e batalhar para que ela seja cumprida aos 35/36 ou 37 anos!


A vida é um benção! Envelhecer é um benção! 


Hoje, eu, eu mulher de trinta anos me sinto cheia de energia, força e garra para conquistar os sonhos da Thamires de 30 anos! Apesar da preferência por alltar continuar, não sou a mesma mulher dos 15, dos 20 ou dos 25 anos! A gente muda, nossas prioridades mudam, nossa rotina muda... e por que os nossos sonhos também não podem mudar?


Essa é a minha divagação da manhã.... fiz trinta anos!

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