quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Alceu Amoroso Lima (41/60)

Olá, galera. Tudo certinho?
O livro de hoje é o 14 do desafio "60 livros em 2015"!
Gente!!! Gente!! Gente!! Será que eu vou conseguir cumprir esse desafio?? Faltam um pouco mais de 20 dias para terminar o ano e eu ainda não cheguei no número 50!!!!  <o>
Voltando ao foco: o livro de hoje faz parte faz parte daquela coleção do MEC que já passou um bocado por aqui! Eu, sendo bem sincera, nunca tinha escutado nada sobre o educador que vou compartilhar com vocês, mas, gostei muito do pouco, muito pouco, que conheci sobre ele.

Alceu Amoroso Lima


Autor: Carlos Roberto Jamil Cury
Ano: 2010
páginas: 120
editora: Massangana



De todos os educadores que já conheci através dessa coleção maravilhosa disponibilizada pelo MEC, sem dúvida, o Alceu foi o que mais me surpreendeu. 
O cara, sem sombra de dúvidas, tinha tudo pra dar certo. Seu convívio social era, sem dúvida, o sonho de qualquer intelectual. Seu pai tinha como amigo pessoal, nada mais, nada menos, que simplesmente o Machado de Assis,e ainda, Alceu era sobrinho de Manoel Bandeira... Daí dá pra ter uma noção do ambiente que crescera. 
Alceu Amoroso Lima, nascido em dezembro de 1893, conhecido também como Tristão de Athayde, era, casado e pai de sete filhos. Era filho de um comerciante do Rio de Janeiro, pertencente a uma tradicional e elitista família. Alceu estudou em casa durante seus primeiros anos de alfabetização, depois cursou o secundário do colégio Pedro II. Ingressou na Faculdade de Ciências Jurídicas. Trabalhou no escritório de advocacia com seu tio Manoel Bomfim Bandeira. Viajou para a Europa anos mais tarde para fazer cursos durante um ano. Em seu retorno ao Brasil decidiu ingressar na carreira diplomática, o que não o deixa satisfeito. Assume, então, a diretoria jurídica da fábrica de Tecidos de seu pai. 
Com toda a sua formação acadêmica e experiência, e ainda, socialização familiar, Alceu torna-se um intelectual e começa a escrever suas ideias. Seu primeiro livro data de 1922.
Devido á sua insatisfação existencial, Alceu buscou caminhos entre debates e questionamentos e em 1928, aos 35 anos, Alceu se converte ao catolicismo. Ele descreve sua conversão como "uma passagem do descompromisso para os problemas transcendentes das origens e dos fins da vida humana". 
Alceu foi um grande opositor a escola nova e a escola laica. Ele dizia que era "preciso separar positivamente o problema do método do problema da finalidade; o problema do fato do problema da interpretação". 
Durante o regime ditatório, Alceu tinha, praticamente, imunidade á censura de ideias. Ele escrevia, disciplinarmente, uma coluna em um periódico da época onde compartilhava críticas ao governos e aos métodos, sem sofrer punições. Acreditava que essa "imunidade" devia-se a sua idade já avançada, alegando que "os velhos não exerciam influência". 









 "Não é o número de livros, nem a quantidade maior ou menor de analfabetos que marca a colocação de um povo na escala da civilização. É a qualidade de seus homens. E a natureza da sua cultura, na hierarquia natural dos valores."










Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!
Sua opinião é muito importante pra mim!
Deixe um recadinho. :D