Armanda Álvaro Alberto - MEC (37/60)

Olá, galera. Tudo certinho?

Sendo bem sincera, nunca fui fã daquelas disciplinas obrigatórias que a gente é obrigada a participar no curso de graduação. Obrigada mesmo, já que sem as benditas disciplinas a gente não consegue formar... Até que, eu recebi um presentinho maravilhoso da universidade: Uma coleção sobre a vida e obra de vários educadores teóricos e práticos que fizeram diferença na história da educação!!

Eu sei, vocês já estão por aqui com essa coleção... mas, preciso compartilhar o quão feliz estou por conhecer melhor a vida de uma parte da galera que fez parte da mudança na educação no início do século XX em diante... Tô curtindo conhecer cada história. E se depender de mim, vocês também! (kkkkk)

O trigésimo sétimo livro do desafio "60 livros em 2015" é:

Armanda Álvaro Alberto

Autor: Ana Chystina Venancio Mignot

Ano: 2010

páginas: 151

editora: Massangana

Armanda foi praticamente a iniciadora da escola nova. Apesar de casar-se com um outro educador, Armanda não teve filhos, pois, decidiu, dedicar a sua vida, para educar os filhos dos outros. Sua família era de boa condição, o que facilitou muito a concretização de muitas de suas idéias! 

Começou sua primeira escola em um povoada, em Angra dos Reis. Sem apoio governamental, ensina crianças de diversas idades debaixo de árvores ou em "cabanas" improvisadas. Suas aulas eram baseadas na realidade das crianças. Tratava sobre a geografia do local, agricultura, arte, artesanato... por acredita que a educação seria importante, também, para a sobrevivência econômica das crianças, que muitas vezes abandonavam as escola para poder ajudar em casa. 

A "Escola Regional Meriti" foi a primeira a oferecer educação integral. Com métodos montessorianos, a escola oferecia teatro, canto, artes... A escola era aberta para os pais, pois, D. Armanda acreditava que a escola deveria ser construída por todos. Por oferecer lanche para as crianças a escola recebeu o apelido de "Mate com Angu". 

Armanda lutou contra a desigualdade de gêneros, e defendia o reconhecimento igualitário de cidadania entre homem e mulher! Foi presa diversas, acusada de comunismo, e sofreu, também, perseguição política por cause de suas ideias revolucionárias.

Confira uma reportagem falando um pouquinho mais sobre essa educadora revolucionária:

A pesquisa feita pela Dra. Ana Chrystina Venacio Mignot teve como base principal cartas, bilhetes entre outros documentos guardados pela própria Armanda, os quais foram conservados e cedidos por seus familiares. 

Eu estou doida pra conhecer mais sobre essa mulher excepcional. Já fiz uma listinha com as obras que quero ler...

E você, conhece Armanda? Deseja conhecer sobre suas ideias e obras? Compartilhe com a gente!

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